nvestigações da Polícia Federal (PF) revelam que a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, usou laranjas e testas de ferro para ocultar a real movimentação financeira. Segundo a PF, Cachoeira tinha sócios de fachada em uma empresa de segurança que obteve contrato com o Governo Federal, em um esquema de blindagem patrimonial.
Na investigação, aparece a empresa Ideal Segurança Limitada, de Goiânia, que está em nome de duas pessoas ligadas à organização criminosa. A Ideal recebeu do Governo Federal cerca de R$ 450 mil desde 2010, com contratos junto ao Serpro e à Dataprev.
A Polícia Federal acredita que a Ideal teria sido formada com o uso de recursos ilegais. Cachoeira teria investido R$ 100 mil para ter 20% da empresa.
Informações divulgadas nesta quinta-feira pelo Jornal da Globo mostram que a PF também descobriu que Carlinhos Cachoeira acompanhava de perto os negócios da Ideal. Segundo o programa, no trecho de uma gravação feita em abril do ano passado ele mandou avisar que o serviço de segurança de um aterro de lixo em Goiás iria passar para a empresa Ideal.
Ele também orientou como os funcionários deveriam se vestir por causa da presença de funcionários do Ministério do Trabalho no local.
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