sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PF multa empresa responsável pela emissão de passaportes

Na quarta-feira, um problema em um equipamento interrompeu o serviço em todo o país.
Fonte:JN



A Polícia Federal multou a empresa responsável pelo sistema de emissão de passaportes. Na quarta-feira, um problema em um equipamento interrompeu o serviço em todo o país. Os computadores foram trocados e, segundo a Polícia Federal, os passaportes voltaram a ser emitidos normalmente na manhã desta sexta.
Por contrato, a empresa é obrigada a resolver qualquer problema em um prazo de quatro horas. Na semana passada, outra falha nesse mesmo sistema interrompeu a emissão de passaportes. A empresa também foi multada. As pessoas que não foram atendidas devem comparecer, em dez dias, ao mesmo posto em que estavam agendadas.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Suspeito de integrar ETA ficará preso em presídio do Rio

Fonte:EBC
Edição: Davi Oliveira


Segundo o superintendente da PF, a Polícia Federal
intensificou as buscas ao foragido nas últimas três semanas

(Marcelo Camargo/ABr)
Rio de Janeiro - O suspeito de integrar o grupo separatista basco ETA, preso hoje (18) pela Polícia Federal, morava com a mulher e o filho (ambos também espanhóis) na zona sul do Rio de Janeiro, onde trabalhava como tradutor e professor de espanhol. Segundo a Polícia Federal, o acusado será encaminhado a um presídio do Rio, provavelmente uma das unidades do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da cidade.
No país, o suspeito utilizava o nome de um outro espanhol, Aitor Julian Arechaga Echevarria, e por isso responderá no Brasil pelo crime de falsidade ideológica, que prevê reclusão de um a cinco anos de prisão, conforme o Artigo 304 do Código Penal brasileiro.
As informações foram dadas em entrevista coletiva pelo superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Valmir Lemos de Oliveira. Na Espanha, Joseba Gotzon Vizán González, de 53 anos, era acusado da prática de um atentado terrorista, no qual a explosão de uma bomba deixou dois  policiais gravemente feridos, e da tentativa de um segundo atentado, que a polícia espanhola consegui impedir a tempo.
A prisão foi possível, segundo Oliveira, depois de entendimentos com a polícia espanhola que levaram à identificação do suspeito a partir da confirmação de suas impressões digitais. “Na prática  ele se refugiou no país para fugir das autoridades espanholas, na medida em que lá havia um processo criminal onde ele era acusado da prática de terrorismo. Há alguns meses atrás, nós fomos procurados pela polícia espanhola, que nos alertou da possibilidade de que ele estivesse residindo no país”.
Segundo o superintendente da Polícia Federal, a partir da confirmação da identidade do foragido por meio de impressão digital, a Polícia Federal intensificou as buscas nas últimas três semanas, quando foram identificados diversos endereços vinculados ao seu nome.
“Após confirmarmos em um desses endereços a sua residência, nos intensificamos a vigilância sobre o local, pois queríamos ter certeza da verdadeira identidade dele, o que foi confirmado por impressões digitais encaminhadas ao governo espanhol. A partir daí nós tivemos a tranquilidade necessária para efetuar a prisão”.
Valmir Lemos de Oliveira disse que o acusado desfrutava no Brasil de uma vida normal de pessoa de classe média. “Ele vivia nas condições de cidadão comum: professor, tradutor, casado, classe média, mas de forma muito simples e bastante discreta”.
O superintendente da Polícia Federal disse que o suspeito vivia no país desde 1996 e sempre de forma muito discreta. Disse ainda que o crime a que responde o suposto membro do ETA prescreveria na próxima semana.
“Essa questão da prescrição passa a ser um problema de ordem jurídica. Na medida em que ele foi preso e as autoridades espanholas informadas do fato, elas comunicarão ao Poder Judiciário do país e a prisão dele, em tese, interrompe a contagem desse prazo. A partir de então, eles irão adotar as medidas adequadas para que ele possa ser reconduzido à Espanha”.
Joseba Gotzon Vizán González estava foragido das autoridades espanholas há mais de 20 anos. O acusado tinha um mandado de prisão pela execução de ter colocado uma bomba no carro em que estavam agentes do Corpo Nacional da Policia que deixou gravemente ferido em 1988 o agente  Manuel Muñoz Domínguez.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Polícia Rodoviária Federal prende 15 motoristas por embriaguez durante ação de fim de ano





 Ação de fim de ano da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 15 motoristas por embriaguez e um homem por tentativa de homicídio. Entre os dias 28 de dezembro de 2012 a 01 de janeiro de 2013, foram registrados 43 acidentes que deixaram 29 pessoas feridas.
Um caso de embriagues ocorreu na tarde de sábado (29), em Ponta Preta. Um motorista de 31 anos conduzia um veículo Scania G420, no quilômetro 162,5 da BR-364. Os policiais rodoviários federais da 2ª Delegacia de Rondonópolis fizeram a abordaram e constataram a embriagues.
Durante as operações de fim de ano, a PRF, também atendeu uma ocorrência de tentativa de homicídio, na cidade de Água Boa, no km 610 da BR-158. 
Segundo a assessoria de imprensa o fato ocorreu por volta das 20h10 desta sexta-feira (28), um pedestre de 45 anos foi preso, que havia tentado matar um segundo homem de 48 anos, em uma chácara próxima à rodoviária daquele município. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia Polícia de Civil local.
Ao todo a operação fim de ano teve 4350 veículos fiscalizados, 28 veículos apreendidos, 1087 autos de infração emitidos e 30 usuários das rodovias receberam auxílio das viaturas em ronda.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Operação Calouro da PF prende 51 pessoas no País

Agência Estado Guilherme Waltenberg

A Polícia Federal informou na tarde desta quinta-feira que 51 pessoas foram presas na Operação Calouro, que desmantelou quadrilhas que fraudavam vestibulares de medicina em faculdades de 10 Estados do País e do Distrito Federal. A PF divulgou também que havia sete grupos atuando no esquema, sendo dois deles em ação há mais de 15 anos.
Do total de presos acusados de participar das quadrilhas em nove Estados, 18 eram de Goiás, nove de Minas Gerais, cinco do Rio de Janeiro e de São Paulo, quatro do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul, três no Tocantins, dois do Espírito Santo e um no Acre.
Segundo a nota oficial da PF, mais de 40 instituições de ensino superior foram vítimas da atuação das quadrilhas. Esses grupos se concentravam em faculdades particulares de Goiás e Minas Gerais, pois, diz a PF, as "federais possuem grande segurança em seus processos seletivos". A PF informou ainda que não tem elementos para precisar quantas pessoas foram beneficiadas pelo esquema.
De acordo com a PF, ainda é difícil precisar o lucro que as quadrilhas obtiveram com o esquema. "A quantificação do lucro das quadrilhas é difícil de precisar, visto que cada uma delas cobra preços variados conforme o tipo de fraude", relata a nota. O valor por aluno, no entanto, chegava a R$ 80 mil.
O comunicado da PF afirma que, no primeiro momento da ação policial, serão investigadas as quadrilhas e, depois, o objetivo será identificar os beneficiados pelo esquema. "Os que forem identificados serão indiciados e posteriormente responderão ao processo criminal pelo ato que cometeram e os alunos podem ser excluídos administrativamente ou judicialmente", completa a nota.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PF prende 46 em todo o país por fraudes em vestibulares de medicina

Quadrilha lucrava até R$ 2 milhões em época de provas, disse delegado.
Sete quadrilhas foram identificadas; um grupo atuava há mais de 20 anos.

Felipe Néri Do G1 DF
A Polícia Federal prendeu 46 pessoas até o início da tarde desta quarta-feira (12) em todo o país suspeitas de fraudar vestibulares de faculdades de medicina em vários estados e no Distrito Federal. Uma das sete quadrilhas envolvidas nas fraudes lucrava até R$ 2 milhões na época das provas, de acordo com o delegado-chefe da operação, Leonardo Damasceno.
As investigações da operação, batizada de Calouro, ocorreram durante um ano e seis meses e identificaram fraudes em 53 provas de admissão para cursos de medicina em 11 estados e no Distrito Federal, em unidades de ensino privadas e em algumas estaduais.
O delegado informou que os candidatos pagavam até R$ 80 mil para conseguir aprovação, obtida por meio do uso do uso de documentos falsos e de cola eletrônica. Em cada prova, as quadrilhas atuavam para beneficiar pelo menos 20 candidatos.
De acordo com Damasceno, as instituições afetadas pelas fraudes colaboraram com a investigação da polícia e não agiam de forma conivente com as quadrilhas. “As instituições foram pegas de surpresa, pois não tinham dimensão de que eram o grande alvo dessas quadrilhas”, afirmou.
A PF informou que empresários, um médico, um engenheiro e um estudante de medicina comandavam as quadrilhas e, em um ano e meio, mais de mil candidatos teriam tentado se beneficiar do esquema. Seis líderes dessas quadrilhas foram presos em Goiás e um em Minas Gerais.
Entre as instituições que tiveram o resultado das provas fraudado, estão a Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas, a fluminense Estácio de Sá e a PUC Betim, em Minas Gerais. Também estão na lista a paulista Anhebi Morumbi e a Universidade Católica de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Equipamento usado em fruade em vestibular (Foto: Assessoria de Comunicação/ PF-ES)
Equipamento usado em fraude em vestibular
(Foto: Assessoria de Comunicação/ PF-ES)
Distrito Federal
O delegado informou que, no Distrito Federal, pelos menos 60 estudantes tentaram se beneficiar com o esquema em três vestibulares de medicina das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (Faciplac) entre outubro de 2011 e novembro deste ano.
Dos 70 mandados de prisão emitidos pela Justiça nesta quarta, cinco foram no DF, onde quatro pessoas haviam sido presas até o início da tarde.
O delegado informou que, antes da operação, cinco quadrilhas já tinham sofrido repressão da polícia por fraudes em vestibulares anteriores, mas continuaram atuando porque os líderes não chegaram a ser condenados. Entre 60 e 70 pessoas também já haviam sido presas, mas continuaram atuando nos esquemas após a soltura, contou o delegado.
A operação ocorreu em Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo,Santa Catarina, Minas Gerais,Rio de Janeiro, Pará e Distrito Federal.

A atuação
A estimativa da PF é de que sejam pelo menos 30 unidades de ensino superior afetadas em todo o Brasil pelas fraudes. "A carência de vagas na rede pública e a disputa acirrada tanto das federais quando nas particulares alimenta esse tipo de esquema, uma vez que os candidatos se atraem pela facilidade. Essas quadrilhas investigadas não atuavam nas universidades federais devido ao Enem, uma seleção muito maior e com mais restrições no momento das provas", explicou o delegado.
Damasceno detalhou que o esquema funcionava de duas maneiras. Na mais simples, uma pessoa envolvida na quadrilha falsificava documentos e fazia a prova no lugar do verdadeiro candidato. Essa pessoa que realizava a prova quase sempre era um aluno de medicina com boas notas na faculdade.
Resposta de questão em vestibular (Foto: Assessoria de Comunicação/ PF-ES)
Resposta de questão em vestibular (Foto: Assessoria
de Comunicação/ PF-ES)
Na outra modalidade, um membro da quadrilha fazia a prova rapidamente e saía da sala. Esse falso candidato que resolvia a prova era chamado pelos integrantes das quadrilhas de "piloto", pois deveria ser rápido para resolver as questões, e também era aluno de medicina.
De posse do gabarito, ele conferia o resultado e passava as informações por meio de uma escuta eletrônica ou por celular para o candidato. Antes da prova, os candidatos que contratavam os serviços das quadrilhas eram treinados para que soubessem como agir no momento de receber as respostas
A Polícia Federal comunicará às faculdades os nomes dos candidatos que foram identificados durante as investigações. "Esses alunos não possuem um vínculo permanente com a quadrilha. Nós faremos uma notificação à Justiça para que seja comunicado oficialmente e, então, sejam excluídos da instituição os candidatos que conseguiram lograr êxito em passar em uma ou outra instituição", afirmou o delegado.
Os detidos responderão a inquérito pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento, uso de documento falso e lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Federal.


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

‘Operação Squadre’ prende delegados e policiais

Fonte:PB AGORA
‘Operação Squadre’ prende delegados e policiais
Cerca de 400 policiais federais saíram nas ruas da região metropolitana de João Pessoa por volta das 5h30 da manhã desta sexta-feira com o intuito de prender policiais suspeitos de integrarem grupos de extermínio, de segurança privada e ainda extorsão de traficantes.

A operação denominada Squadre está cumprindo 45 mandados de prisão, 11 conduções coercitivas e 19 mandados de busca e apreensão, o que totaliza 75 medidas judiciais. As investigações que deram início à operação começaram a cerca de 1 ano.

Entre os presos na ação estão integrantes de três diferentes milícias. A primeira é composta por policiais militares e civis, um agente penitenciário e particulares, que atuavam como grupo de extermínio. As vítimas eram em geral presos e ex-presidiários, assassinados em razão de acertos de contas.

A segunda era encabeçada por oficiais da Polícia Militar e realizava segurança privada clandestina, bem como comércio ilegal de armas e munições, e usava uma empresa em nome de laranjas. O grupo contava também com o apoio de um Delegado da Polícia Civil da Paraíba, e também está sendo investigado pela prática de crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

Já o terceiro grupo investigado é formado por policiais civis e militares e um agente penitenciário, que atuava extorquindo traficantes de drogas, assaltantes de banco e outros criminosos.

De acordo com a PF os três grupos também estão ligados ao tráfico de armas e munições.

A investigação que está sendo coordenada pela polícia Federal tem o apoio do Ministério Publico Estadual e da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba.

De acordo com a assesoria da Polícia Federal, até o momento mais de 50 pessoas foram presas, entre elas dois agentes penitenciários, dois delegados, um funcionário do Detran-PB, um tenente-coronel e um major, além de policiais civis e militares.

No bairro de Mandacaru, os policiais invadiram uma casa na Avenida Iaiá Paiva, a rua foi cercada, mas dois policiais militares que moravam no local não foram encontrados. O imóvel foi revistado e documentos foram levados.

A Polícia Federal está realizando entrevista coletiva no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal, em Cabedelo, onde está apresentando mais detalhes da ação.

Até o momento foram divulgados os nomes de majores e dois delegados que estariam envolvidos nos crimes, são eles: Major Gutemberg e Nascimento, que teriam criado uma empresa, a Fator, para operar as irregularidades e os delegados  Alberto Jorge Dias e Edilson Araújo.

Mais informações em instantes.





PB Agora

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Operação investiga fraude de R$ 3 bilhões em precatórios

Luana Lourenço - Agência Brasil
 Os agentes, cerca de 200, estão cumprindo 64 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão ( Ze Alfredo/Creative Commons)
Brasília - A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (31) operação para desarticular fraudes em precatórios que chegam a R$ 3 bilhões. Os agentes, cerca de 200, estão cumprindo 64 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão.
Batizada de Pretório, a operação foi deflagrada em Rondônia, Mato Grosso, Brasília, São Paulo, no Amazonas e na Paraíba.
Entre os investigados por irregularidades nos pagamentos dos precatórios – que são dívidas do Poder Público que devem ser pagas por decisão judicial – estão advogados, um juiz do trabalho e o corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou preventivamente o juiz e o corregedor dos respectivos cargos, segundo a PF.
Na operação, a PF também investiga o pagamento de honorários advocatícios sobre os precatórios. Um só advogado teria recebido cerca de R$100 milhões, conforme as investigações.Segundo a PF, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o bloqueio de mais de R$300 milhões que seriam pagos como uma das parcelas do precatório.
Edição: Carolina Pimentel